Todo mundo gosta e precisa de elogio. Criança também, mas o que soa como estímulo para os pais pode ser constrangedor e até intimidante para ela. Dizer a coisa certa na hora certa é uma arte e um aprendizado, e seu filho só tem a ganhar se você se empenhar em elogiar no tom adequado para a idade dele e para o tamanho da proeza.
Juliana Diniz
Elogio é uma delícia de ouvir, como qualquer adulto sabe, mas, para a criança, com sua personalidade em formação, ele é capaz de acionar mecanismos mais complexos. Em vez de trazer prazer e estímulo, pode despertar constrangimento e autocobrança excessiva. Colocada em um pedestal, a criança sente-se obrigada a corresponder às expectativas e tem medo de errar. O que impõe um dilema aos pais: qual a medida certa? Lino de Macedo, professor de psicologia do desenvolvimento da Universidade de São Paulo, dá uma pista: "A primeira pergunta é: o reconhecimento visa ao orgulho dos pais ou ao crescimento do filho?" Se o objetivo é mostrar a boa mãe que você é, melhor guardar o elogio. Se for a segunda opção, a corujice está liberada - com ressalvas.
Até os 7 anos, as crianças não têm condições de analisar seu desempenho. Estão focadas nas necessidades imediatas e não fazem idéia de quanto poderão progredir - e do que será bom para elas no futuro. Por isso, precisam de ajuda para identificar suas habilidades e visualizar seus avanços, e os adultos funcionam como espelho, revelando padrões de comportamento positivos e negativos. Como a auto-estima não é inata, o elogio tem um papel importante para motivar os pequenos a enfrentar desafios e perceber que são capazes e amados. Portanto, sonegá-lo é sinônimo de encrenca mais tarde. Por volta dos 2 anos, eles começam a fazer associações entre uma atitude específica e um sorriso dos pais. Logo concluem: Sempre que faço isso, mamãe fica feliz". "É um nível primário de correspondência entre ação e reação", explica Lino de Macedo. Para as crianças, é difícil compreender que uma atitude tem valor por si só. Elas costumam associá-la à resposta afetiva que recebem dos pais, seja um carinho ou uma bronca. "Fazem uma letra bonita no caderno para agradar à professora e não porque entendem que esse progresso é fundamental para o próprio desenvolvimento", exemplifica a psicóloga Ceres Alves de Souza, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Portanto, comentários do tipo: "Fico tão feliz quando você acerta toda a tarefa!" ou "Você é o menino mais inteligente que eu conheço! Mamãe te ama muito!" acabam por confundir o pequeno. Ele pode associar a lição bem-feita ao fato de ser querido e vai se sentir compelido a acertar sempre para não decepcionar.
Fonte: Revista Cláudia
Juliana Diniz
Elogio é uma delícia de ouvir, como qualquer adulto sabe, mas, para a criança, com sua personalidade em formação, ele é capaz de acionar mecanismos mais complexos. Em vez de trazer prazer e estímulo, pode despertar constrangimento e autocobrança excessiva. Colocada em um pedestal, a criança sente-se obrigada a corresponder às expectativas e tem medo de errar. O que impõe um dilema aos pais: qual a medida certa? Lino de Macedo, professor de psicologia do desenvolvimento da Universidade de São Paulo, dá uma pista: "A primeira pergunta é: o reconhecimento visa ao orgulho dos pais ou ao crescimento do filho?" Se o objetivo é mostrar a boa mãe que você é, melhor guardar o elogio. Se for a segunda opção, a corujice está liberada - com ressalvas.
Até os 7 anos, as crianças não têm condições de analisar seu desempenho. Estão focadas nas necessidades imediatas e não fazem idéia de quanto poderão progredir - e do que será bom para elas no futuro. Por isso, precisam de ajuda para identificar suas habilidades e visualizar seus avanços, e os adultos funcionam como espelho, revelando padrões de comportamento positivos e negativos. Como a auto-estima não é inata, o elogio tem um papel importante para motivar os pequenos a enfrentar desafios e perceber que são capazes e amados. Portanto, sonegá-lo é sinônimo de encrenca mais tarde. Por volta dos 2 anos, eles começam a fazer associações entre uma atitude específica e um sorriso dos pais. Logo concluem: Sempre que faço isso, mamãe fica feliz". "É um nível primário de correspondência entre ação e reação", explica Lino de Macedo. Para as crianças, é difícil compreender que uma atitude tem valor por si só. Elas costumam associá-la à resposta afetiva que recebem dos pais, seja um carinho ou uma bronca. "Fazem uma letra bonita no caderno para agradar à professora e não porque entendem que esse progresso é fundamental para o próprio desenvolvimento", exemplifica a psicóloga Ceres Alves de Souza, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Portanto, comentários do tipo: "Fico tão feliz quando você acerta toda a tarefa!" ou "Você é o menino mais inteligente que eu conheço! Mamãe te ama muito!" acabam por confundir o pequeno. Ele pode associar a lição bem-feita ao fato de ser querido e vai se sentir compelido a acertar sempre para não decepcionar.
Fonte: Revista Cláudia
Issso que é blog construtivo com informação descente^^
ResponderExcluirParabéns adorei!
Beju
*;
Definitivamente, ter um filho e educar uma criança é uma tarefa difícil demais. Se houvesse um manualzinho de instruções pra facilitar...
ResponderExcluirOlá.
ResponderExcluirGostei do que li - muito.
E concordo com quase tudo.
Só questiono uma coisa: vc determina idades como reais parâmetros para comportamento. Isso é generalização, certo?
Não há variáveis a serem consideradas?
Mais uma matéria muito interessante. Ajuda muito ,não s´com crianças, mas às vezes precisamos ponderar muito bem o que falamos para não provocarmos algum efeito contrário ao que desejavamos.
ResponderExcluirParabéns pelo blog de conteúdo e qualidade!
http://theothersideofthemask.blogspot.com
Concordo com vc blog!! Não se pode generalizar que "na idade tal a criança vai ser asim ou assado"...o porque de ter colocado este texto está na essência dele...não adianta só elogiar por elogiar. Para não ter um efeito completamente diferente do que queríamos, assim como comentou o Gregory Vancher, resultanto em uma criança insegura, que se cobra demais e assim vai...
ResponderExcluirQue bom que estao gostando do blog!!
Adorei seu blog. O assunto tratado é muito interessante e oportuno nessa nossa sociedade na qual os pais - por trabalho etc - dão pouca atenção aos filhos e não sabem que as crianças - independente da idade - têm personalidades e aquela coisa que os pais acham que é pouco importante, são para as crianças muito.
ResponderExcluirParabéns!
Abraços
www.blogonews.blogspot.com
Meu comentário saiu como anômino, mas sou eu!
ResponderExcluirAbraços,
www.blogonews.blogspot.com
Oie...
ResponderExcluirgostei muito do tema du blog
não somente as crianças mais é sempre bom ouvir um elogio
Oi Leh tudo bom.... nossa
ResponderExcluireu sempre tive vontade de ir a uma psicologa mais minha mae num dexa
shuashaushua
adimiro sua profissão
adorei seu blog
Nossa leh já volteiiii
ResponderExcluiracredito que irei querer conversar mais com vc sim......
mesmo pelo pc quero sentir como seria uma consulta com psicolo quero que me analise e etc
gosto de medicina
^^
tem algum e-mail msn?