Como os pais influenciam na escolha da carreira dos filhos
Aline Gomes
Por volta dos 18 anos os adolescentes têm uma difícil decisão: o que escolher na hora do vestibular. Para a psicóloga Mira Noronha, especializada em orientação vocacional, a influência dos pais na escolha da carreira dos filhos acontece porque as crianças tomam seus pais como exemplos. “É natural ver no comportamento das crianças o reflexo da conduta dos pais. Desse mesmo modo, o modelo da profissão é passado e a primeira experiência, ainda que meramente abstrata, da criança e do adolescente se dá a partir da profissão que seus pais exercem”, explica.
A especialista afirma que as escolas quando pedem pesquisas na área profissional sempre solicitam aos alunos que entrevistem seus pais e lhes perguntem o que fazem ou no que trabalham. Assim, crianças e jovens tomam contato com o universo do trabalho dos pais em primeira instância e são influenciados.
“Essa influência pode ser positiva quando não se impõe ao filho que siga esta ou aquela profissão. Mas também pode ser negativa, o que se dá quando os pais não dão vez e voz aos filhos e determinam a carreira que eles devem seguir para obterem ‘sucesso na vida’”, diferencia.
De acordo com Mira, o prejuízo para o adolescente que sofre com a imposição ou quase perseguição de seus pais se dá em grande parte na esfera emocional. O adolescente que não consegue apoio para descobrir-se no universo do trabalho, amarga dúvida e angústia, que pode fazer com que seja um profissional infeliz ou um mau profissional. “É comum notar nos adolescentes que vivem sob pressão para seguir uma determinada carreira, estresse intenso, baixa auto-estima e até depressão”, alerta.
“O diálogo entre pais e filhos deve ser constante e aberto, ou seja, o espaço deve permitir a todos conversarem sobre qualquer assunto”, indica a psicóloga, acrescentando que as críticas devem ser feitas com o cuidado de não magoar ou destruir, mas sim fazer com que o outro reflita, mude sua postura e com isso amadureça.
Através do caminho do amor, o filho admira seus pais e a carreira que seguem, mas, sobretudo, reconhece em si o talento, a competência e a habilidade para ser um profissional na mesma área que a de um de seus pais. Já o caminho da dor é marcado pelo triste comportamento impositivo dos pais que ditam o que os filhos farão em suas vidas profissionais.
Dica da especialista: “Cada pessoa nasce com talentos que precisam ser descobertos, revelados, experimentados e testados para que, então, possam ser empregados em alguma profissão”, resume
Fonte: Agência Unipress Internacional
Aline Gomes
Por volta dos 18 anos os adolescentes têm uma difícil decisão: o que escolher na hora do vestibular. Para a psicóloga Mira Noronha, especializada em orientação vocacional, a influência dos pais na escolha da carreira dos filhos acontece porque as crianças tomam seus pais como exemplos. “É natural ver no comportamento das crianças o reflexo da conduta dos pais. Desse mesmo modo, o modelo da profissão é passado e a primeira experiência, ainda que meramente abstrata, da criança e do adolescente se dá a partir da profissão que seus pais exercem”, explica.
A especialista afirma que as escolas quando pedem pesquisas na área profissional sempre solicitam aos alunos que entrevistem seus pais e lhes perguntem o que fazem ou no que trabalham. Assim, crianças e jovens tomam contato com o universo do trabalho dos pais em primeira instância e são influenciados.
“Essa influência pode ser positiva quando não se impõe ao filho que siga esta ou aquela profissão. Mas também pode ser negativa, o que se dá quando os pais não dão vez e voz aos filhos e determinam a carreira que eles devem seguir para obterem ‘sucesso na vida’”, diferencia.
De acordo com Mira, o prejuízo para o adolescente que sofre com a imposição ou quase perseguição de seus pais se dá em grande parte na esfera emocional. O adolescente que não consegue apoio para descobrir-se no universo do trabalho, amarga dúvida e angústia, que pode fazer com que seja um profissional infeliz ou um mau profissional. “É comum notar nos adolescentes que vivem sob pressão para seguir uma determinada carreira, estresse intenso, baixa auto-estima e até depressão”, alerta.
“O diálogo entre pais e filhos deve ser constante e aberto, ou seja, o espaço deve permitir a todos conversarem sobre qualquer assunto”, indica a psicóloga, acrescentando que as críticas devem ser feitas com o cuidado de não magoar ou destruir, mas sim fazer com que o outro reflita, mude sua postura e com isso amadureça.
Através do caminho do amor, o filho admira seus pais e a carreira que seguem, mas, sobretudo, reconhece em si o talento, a competência e a habilidade para ser um profissional na mesma área que a de um de seus pais. Já o caminho da dor é marcado pelo triste comportamento impositivo dos pais que ditam o que os filhos farão em suas vidas profissionais.
Dica da especialista: “Cada pessoa nasce com talentos que precisam ser descobertos, revelados, experimentados e testados para que, então, possam ser empregados em alguma profissão”, resume
Fonte: Agência Unipress Internacional
bem, eu to passando por isso e sei muito bem como é! a pessoa tem que se conhecer além de tudo! uma bela prova de autoconhecimento! HUIASHOASIU
ResponderExcluirbeijinhos :*
http://jessicavasconcellos.blogspot.com/
Eu escolhi a profissão do meu pai, mesmo sem nenhuma influência direta dele. Agora estou no quarto ano da faculdade sem certeza de que é o que eu quero. Mas, se não for, acredito que ainda vou poder ir atrás da minha vontade!
ResponderExcluirBom post, bem esclarecedor!
beijos
Outro blog da Mary