O significado dado à morte pela criança varia de acordo com alguns fatores, entre os quais o primeiro a ser considerado é a idade, ou melhor, o momento de seu desenvolvimento psicológico.
Assim que a criança tiver idade suficiente para se vincular,pode ter consciência da possibilidade de perder a pessoa amada,de ter os vínculos rompidos.
Aberastury (1978) afirma que desde pequena a criança tem consciência da existência da morte, embora essa consciência possa não ser identificada pelos adultos, pois é expressa com os recursos disponíveis pela criança. Nem sempre ela fala de morte, mas pode representá-la lúdica ou graficamente.
No âmbito familiar, uma dificuldade grande para os pais está exatamente na necessidade que a criança tem de fazer perguntas muitas vezes complexas. Colocam questões profundas sobre o ser humano, sobre a vida e sobre a morte. Quando alguém da família de uma criança morre, ainda que se tente omitir ou negar, ela irá perceber através das atitudes transformadas dos familiares ao redor. O fato é que cedo ou tarde ela descobrirá.
Omitir-lhe a verdade seria algo grave, seria como ignorá-la só porque ela não fala como os adultos, como excluí-la da família, e pior ainda, se as pessoas mais próximas em que ela deposita toda sua confiança não forem capazes de falar sinceramente sobre a morte, ela tomará isso como um modelo a seguir e nem ousará perguntar à respeito daquilo que sua percepção lhe diz.
O que o adulto não sabe, é que as crianças questionam sem angústia a respeito da morte até cerca de sete anos. Por volta dos três anos de idade esta questão começa a aparecer. Existem animais que morrem em torno delas, elas ouvem estórias, conversas; o conceito de que as coisas acabam, e que os limites existem, já estão estabelecidos desde muito cedo.
Se a criança estiver bem amparada, terá mais chances de elaborar da forma mais sadia possível o momento do luto.
A conclusão de uma conversa franca com uma criança, sobre a morte, sem medo, tem sempre um tom positivo, só o fato de estar perto, falando a respeito e ouvindo, já é positivo. Todos os seres humanos aceitam a morte através de uma forma singular. Devemos respeitar, no mínimo, a maneira que as crianças encontram para superar o momento da morte. Elas têm perguntas e buscam o conhecimento, e nós, adultos que muitas vezes, acreditamos que sabemos muito, ouvimos delas as melhores respostas para as perguntas que não saberíamos responder.
Fonte: Clube do Bebe
Assim que a criança tiver idade suficiente para se vincular,pode ter consciência da possibilidade de perder a pessoa amada,de ter os vínculos rompidos.
Aberastury (1978) afirma que desde pequena a criança tem consciência da existência da morte, embora essa consciência possa não ser identificada pelos adultos, pois é expressa com os recursos disponíveis pela criança. Nem sempre ela fala de morte, mas pode representá-la lúdica ou graficamente.
No âmbito familiar, uma dificuldade grande para os pais está exatamente na necessidade que a criança tem de fazer perguntas muitas vezes complexas. Colocam questões profundas sobre o ser humano, sobre a vida e sobre a morte. Quando alguém da família de uma criança morre, ainda que se tente omitir ou negar, ela irá perceber através das atitudes transformadas dos familiares ao redor. O fato é que cedo ou tarde ela descobrirá.
Omitir-lhe a verdade seria algo grave, seria como ignorá-la só porque ela não fala como os adultos, como excluí-la da família, e pior ainda, se as pessoas mais próximas em que ela deposita toda sua confiança não forem capazes de falar sinceramente sobre a morte, ela tomará isso como um modelo a seguir e nem ousará perguntar à respeito daquilo que sua percepção lhe diz.
O que o adulto não sabe, é que as crianças questionam sem angústia a respeito da morte até cerca de sete anos. Por volta dos três anos de idade esta questão começa a aparecer. Existem animais que morrem em torno delas, elas ouvem estórias, conversas; o conceito de que as coisas acabam, e que os limites existem, já estão estabelecidos desde muito cedo.
Se a criança estiver bem amparada, terá mais chances de elaborar da forma mais sadia possível o momento do luto.
A conclusão de uma conversa franca com uma criança, sobre a morte, sem medo, tem sempre um tom positivo, só o fato de estar perto, falando a respeito e ouvindo, já é positivo. Todos os seres humanos aceitam a morte através de uma forma singular. Devemos respeitar, no mínimo, a maneira que as crianças encontram para superar o momento da morte. Elas têm perguntas e buscam o conhecimento, e nós, adultos que muitas vezes, acreditamos que sabemos muito, ouvimos delas as melhores respostas para as perguntas que não saberíamos responder.
Fonte: Clube do Bebe
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSe a criança estiver bem amparada, terá mais chances de elaborar da forma mais sadia possível o momento do luto...
ResponderExcluirhttp://foipararnanett.blogspot.com/
Acho que o que mais importa é a abordagem certa...
ResponderExcluirhttp://pontodcom.blogspot.com/
Obrigada a todos pelos comentários e visitas...peço ainda que participem da enquete:
ResponderExcluir"Qual a parte mais difícil de se educar uma criança?"
Vota lá!
Abraço!
Não é fácil falar sobre morte para uma criança, principalmente quando a pessoa é querida por ela. Mas não devemos esconder ou inventar histórias, porque é pior.
ResponderExcluirAbraços
A velha Arminda sabia das coisas.
ResponderExcluirMinha filha perdeu os dois avôs no mesmo ano. Tinha cinco anos e meu papel foi o de "apresentar-lhe" a morte.
Sofreu, claro.
Ironicamente, leu, semana passada, "O Homem diante da Morte", do Ariés.
Grande livro.
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh eu acho realmente muito legal seus posts...
ResponderExcluire não foi legal cair na risada dos meus micos! kkkkkkkkkkkkkkkkk
volte sempre!
www.jlouthings.blogspot.com