Muitas mulheres esperam a vida toda para realizar o sonho de ser mãe. Mas quando isso não é possível, o corpo ´imagina` a espera de um filho. A gravidez psicológica é uma doença grave, mas tem cura.
Por Victoria Bensaude
A grande maioria das mulheres desejam com apenas uma coisa: ser mãe. De uma maneira ou de outra, procuram um modo de conseguir realizar o sonho. Mesmo que seja solteira ou casada, ela se sente que não terá a vida completa se não poder ter filhos. Carregar seu bebê nos braços é a melhor sensação do mundo!
Na cabeça dessa mãe, que está psicologicamente pronta para isso, o filho pode chegar a qualquer momento. Só que ele não vai chegar. Mas a barriga vai crescer e o ultra-som não mostrará um bebê.
Conhecido como pseudociese, a gravidez psicológica é considerada uma doença. “O grande desejo ou o pânico da gravidez estão quase sempre presentes e, na maioria dos casos, acometem mulheres de baixo poder aquisitivo e educacional”, explica Ana Paula Santiago, ginecologista do Hospital São Camilo (SP).
Mas o principal problema é que qualquer mulher acreditaria, pois a vontade é tão grande que o corpo simula uma gravidez e os sintomas são iguais o de quem espera um bebê. “Os sinais mais freqüentes são: náusea, vômito, aumento do volume das mamas com galactorréia (saída de leite), aumento do volume abdominal, sensação de movimentos fetais e amenorréia (pausa da menstruação”, afirma Ana Paula.
Não é corpo que está fazendo isso, e sim a cabeça. É um caso psicológico e não ginecológico. É preciso saber como ajudar essa ‘mãe psicológica’. “A mulher não entende o que está acontecendo, afinal a sua barriga incha e os seios também. Tudo indica que está grávida e é muito difícil explicar isso sem magoá-la”, acrescenta Rosa Maria Macedo, professora de psicológica de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Mas como convencer essa ‘mãe’ que ela não esta grávida? Que ela não vai realizar o seu sonho? É preciso paciência e muita compreensão. “O médico deve conversar com a paciente e tentar explicar da melhor maneira possível. Ela precisa de muito apoio do companheiro e dos parentes. Não adianta gritar: ‘ Você não esta grávida! Chega com essa besteira’. Isso só vai piorar a situação”, indica a psicóloga.
O mais recomendado é um tratamento com um psicólogo a longo prazo. Isso ajuda a entender o que está acontecendo e o porquê. “Aos poucos nós vamos mostrando a realidade para ela. É preciso descobrir o motivo dessa pseudociese. Mas não pode ser um tratamento de choque. Tem que ser devagar, além do auxílio dos parentes”, afirma.
A primeira coisa a ser feita quando você suspeita que está grávida é fazer o exame de sangue. Assim você tem certeza, sem sombra de dúvida. “O exame de sangue é definitivo, com o resultado negativo afasta-se a gravidez fisiológica e o ultra-som pélvico estando normal não há a caracterização da gestação”, explica Ana Paula.
Ambas profissionais concordam que a paciente precisa de uma atendimento especial. “Tratar sempre com muita atenção e carinho e uma equipe multidisciplinar que melhore sua auto-estima, visando compreender a complexidade da pseudociese. Eu acho que isso é o mais importante”, conclui a ginecologista.
Fonte: Uol
Por Victoria Bensaude
A grande maioria das mulheres desejam com apenas uma coisa: ser mãe. De uma maneira ou de outra, procuram um modo de conseguir realizar o sonho. Mesmo que seja solteira ou casada, ela se sente que não terá a vida completa se não poder ter filhos. Carregar seu bebê nos braços é a melhor sensação do mundo!
Na cabeça dessa mãe, que está psicologicamente pronta para isso, o filho pode chegar a qualquer momento. Só que ele não vai chegar. Mas a barriga vai crescer e o ultra-som não mostrará um bebê.
Conhecido como pseudociese, a gravidez psicológica é considerada uma doença. “O grande desejo ou o pânico da gravidez estão quase sempre presentes e, na maioria dos casos, acometem mulheres de baixo poder aquisitivo e educacional”, explica Ana Paula Santiago, ginecologista do Hospital São Camilo (SP).
Mas o principal problema é que qualquer mulher acreditaria, pois a vontade é tão grande que o corpo simula uma gravidez e os sintomas são iguais o de quem espera um bebê. “Os sinais mais freqüentes são: náusea, vômito, aumento do volume das mamas com galactorréia (saída de leite), aumento do volume abdominal, sensação de movimentos fetais e amenorréia (pausa da menstruação”, afirma Ana Paula.
Não é corpo que está fazendo isso, e sim a cabeça. É um caso psicológico e não ginecológico. É preciso saber como ajudar essa ‘mãe psicológica’. “A mulher não entende o que está acontecendo, afinal a sua barriga incha e os seios também. Tudo indica que está grávida e é muito difícil explicar isso sem magoá-la”, acrescenta Rosa Maria Macedo, professora de psicológica de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Mas como convencer essa ‘mãe’ que ela não esta grávida? Que ela não vai realizar o seu sonho? É preciso paciência e muita compreensão. “O médico deve conversar com a paciente e tentar explicar da melhor maneira possível. Ela precisa de muito apoio do companheiro e dos parentes. Não adianta gritar: ‘ Você não esta grávida! Chega com essa besteira’. Isso só vai piorar a situação”, indica a psicóloga.
O mais recomendado é um tratamento com um psicólogo a longo prazo. Isso ajuda a entender o que está acontecendo e o porquê. “Aos poucos nós vamos mostrando a realidade para ela. É preciso descobrir o motivo dessa pseudociese. Mas não pode ser um tratamento de choque. Tem que ser devagar, além do auxílio dos parentes”, afirma.
A primeira coisa a ser feita quando você suspeita que está grávida é fazer o exame de sangue. Assim você tem certeza, sem sombra de dúvida. “O exame de sangue é definitivo, com o resultado negativo afasta-se a gravidez fisiológica e o ultra-som pélvico estando normal não há a caracterização da gestação”, explica Ana Paula.
Ambas profissionais concordam que a paciente precisa de uma atendimento especial. “Tratar sempre com muita atenção e carinho e uma equipe multidisciplinar que melhore sua auto-estima, visando compreender a complexidade da pseudociese. Eu acho que isso é o mais importante”, conclui a ginecologista.
Fonte: Uol
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