"Os nossos jovens parecem amar o luxo. Tem maus modos e desdenham a autoridade. Desrespeitam adultos, e passam seu tempo vadiando por aí, tagarelando uns com os outros. Estão sempre prontos a contradizer seus pais, monopolizam a atenção em conversas, comem insaciavelmente, e tiranizam seus mestres..."
Esta citação descreve bem o jovem do século XXI. E se eu te disser que o autor é Sócrates, 469-399 A.C. (Citado por Chipkevitch*, 1994, p. 12)?! É interessante destacar que somente no século XVI iniciou-se a diferenciação entre infância, juventude e velhice. Ao final do século XIX, com a criação de leis restringindo o trabalho infantil e consolidando como obrigatória a escolaridade, os adolescentes passaram a conviver mais tempo com seus pares e separados dos adultos. Desenvolvendo assim sua própria cultura e vistos como indivíduos que não possuíam mais a inocência da infância e nem tinham condições de assumir responsabilidades de um adulto.
Uma preocupação constante de pais de adolescentes está no engajamento destes em comportamentos que envolvam riscos: drogas, criminalidade, etc. Até porque este é um período onde o indivíduo tende a explorar e experimentar intensamente o contexto em que vive. Apesar de todas esses pontos colocados aqui em ao lermos conseguimos encaixar boa parte dos adolescentes que conhecemos, cada indivíduo vive esta fase de maneira muito particular, onde há interações dos contextos biológico (puberdade), sociais (família, colegas, igreja, esporte, etc) e culturais (mundial, país, cidade, etc).
Neste post quero enfatizar a interação entre pais e filhos adolescentes:
- Como eu falo em praticamente em todos os posts, não destaque apenas o que o seu filho faz de errado: elogie, negocie e coloque limites. Diga não quando necessário. Na maioria das vezes os adolescentes deixam de contar assuntos relevantes aos pais por medo de serem punidos.
- Monitore seu filho: saiba onde e com quem seu filho está. Faça com que seu filho crie o hábito de te avisar onde e com quem está. Celular e internet são suas aliadas nesse momento.
- Escute o seu filho, estimule-o a falar de si mesmo. Os pais devem estimular tais comportamentos desde cedo. Aceite a opinião do seu filho. É importante ressaltar que aceitar não significa acatar toda e qualquer opinião, mas sim escutá-la e considerá-la. Caso não seja viável, fale a sua opinião e demonstre o porque você está certo.
- Procure saber sobre o dia-a-dia do seu filho.
- Demonstre ao seu filho o quanto você o ama: o abrace, beije, tenham tempo juntos.
Eu encontrei um site bem interessante com dicas de atividades legais com filhos adolescentes.
*Chipkevitch, E. (1994). Puberdade & Adolescência: aspectos biológicos, clínicos e psicossociais. São Paulo: Roca.
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