21 março 2014

Práticas Educativas: reflexão sobre criação de filhos

   O que você faz para o seu filho ter uma boa educação?    
   As prática educativas são divididas em sete:

POSITIVAS

1. Monitoria positiva: atenção e conhecimento sobre o seu filho - o que ele faz, onde e com quem ele está. 
   
2. Comportamento moral: Ensino de regras sociais pelos pais. O exemplo e diálogo são meios eficazes de transmissão destas regras.

NEGATIVAS

3. Punição Inconsistente: Os filhos são consequenciados conforme o humor dos pais e não com relação ao ato praticado.
4. Negligência: descaso (ou eté mesmo ausência) dos pais em prover as necessidades básicas dos filhos.
5. Disciplina relaxada: Ausência de regras e limites.
6. Monitoria negativa: Excesso de vigilãncia OU ausência de supervisão.
7. Abuso Físico: Utilização de punição física.

   Muitos dos conflitos entre pais e filhos podem ter entre suas causas uma prática educativa inadequada. As práticas educativas negativas estão presentes constantemente em diversas famílias. Muitos pais agem como espectadores da vida do filho, não participando efetivamente da sua educação. E assim constroem uma relação baseada em falta de atenção, omissão e em alguns casos, até falta de amor. Acredito que a punição inconsitente é a prática negativa mais presente nas famílias: a criança/adolescente aprende a discriminar o humor dos pais e não a se comportar corretamente. Além disso,  o comportamento "problema" continuará, pois em algumas situações ele é punido, mas em outras não. 
   Em um ambiente caracterizado pelo excesso de vigilância poderá fazer o momento em família algo estressante. O que leva muitas vezes a criança/adolescente agir de forma agressiva e "rebelde" para proteger dos pais a sua privacidade. A inconsistencia na colocação de limites é outra prática comum. Com já disse em diversos posts, é preciso haver uma coerência e clareza em relação as regras, e ela tem que ser válida em qualquer situação. Se você falou que ao tirar nota baixa a criança ficaria 1 semana sem assistir televisão, esta regra tem que ser seguida. E muitas vezes o que acontece é que os pais impõem a regra, mas ao se depararem com os comportamentos opositores e agressivos dos filhos, eles voltam atrás e não fazem a regra valer e fortalecem esses comportamentos indesejados. O abuso físico se diferencia da punição corporal, já que a segunda trata-se do uso da força física para controlar e corrigir um comportamento sem a intenção de machucar e a segunda, é resultado potencial da punição corporal e fere a criança. Expliquei no link do tópico 7 sobre o porque bater não é a melhor solução.
   O que fazer então para ter uma relação com seu filho norteada por práticas positivas?
  • Diálogo e limites: Se há um estabelecimento adequado de limites e um relacionamento de cumplicidade entre pais e filhos será mais reduzida a possibilidade da criança/adolescente se engajar em situa;'oes de risco (exemplo: más companhias, drogas, etc). Se o seu filhoconfia em você ele te contará as suas experiências boas e ruins, suas opiniões. Essa relação de cumplicidade deve ser construída desde pequenininho. É claro que será mais difícil tentar conquistar uma relação dessas somente na adolescência,mas não é impossível. Demonstre carinho e atenção, e além de tudo um interesse real pela vida do seu filho: quem são seus amigos, seus medos, seus sonhos, etc.
  • Modelo: A partir do momento que a pessoa se torna pai e mãe, a atenção pelo seu modo de agir tem que ser redobrada. Você é modelo e exemplo para o seu filho quando você nçao joga lixo no chão, quando você se coloca no lugar do outro, quando você é generoso, quando você pede desculpas, quando você aceita quando algo da errado...reflita com seu filho o comportamento dele, o que ele poderia ter feito de diferente, como o outro deve ter se sentido quando ele agiu de determinada maneira, etc.
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4 comentários:

  1. Concordo plenamente com tudo Letícia!
    Mas, fico sempre de olho no que o meu filho maior de 16 vê na net e na tv.
    Digo para ele que eu sou a pessoa que mais lhe quer bem no mundo.
    Bj

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  2. Obrigada Rê e creio que você está no caminho certo! Beijoksss

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  3. Muito bom post, temos ficar de olho mas sem invadir a privacidade da criança, vejo que tem uma linha bem sutil.

    Tri-beijos Desirée
    https://astrigemeasdemanaus.blogspot.com

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    Respostas
    1. Acho que os filhos tem que ter respeito e não medo dos pais...beijo Desirée

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