Há muito tempo não falo desse assunto e tem apenas um post sobre o tema. A leitora Bell - Blog Meus Segredos me sugeriu o tema e eu me atentei a este detalhe. E o tema é tão comum e recorrente. A separação é um grande mudança na família e, como qualquer mudança, pode gerar conflitos. Estes conflitos muitas vezes são relacionados ao o que (e como fazer) com relação a educação dos filhos. Eiste uma visão do senso comum de que família separada significa necessariamente filhos com problemas. O que não é verdade. O que influência o fato de ter "filhos com problemas" é o modo de se relacionar, as práticas educativas utilizadas.
Se para uma família dita tradicional (pai, mãe e filhos) já é difícil algumas vezes observar relações positivas (diálogo, carinho, limites) entre pais e filhos, imagine quando se tem duas casas e cada uma com uma regra diferente?! Neste post refletiremos sobre dois pontos:
- Sobrecarga: Com a separação, a criança fica a maior parte do tempo com um dos pais (geralmente a mãe). O que detém a guarda frequentemente fica sobrecarregado com os cuidados com os filhos, com o trabalho e outras responsabilidades e muitas vezes lançam mão de práticas coercitivas (brigas, castigos, surras...) e acabam não sendo tão atenciosos. E além disso, para compensar a ausência do outro geralmente o detentor da guarda pode ou ser coercitivo demais ou permissivo demais.
- Conflitos: O relacionamento entre o ex-casal não é um dos mais harmoniosos especialmente quando a separação é recente. A comunicação é quase inexistente e, em alguns casos, há trocas de insultos inclusive na presença dos filhos. Assim, a relação entre filhos e o não detentor da guarda vai ficando mais distante e a sobrecarga explicitada acima vai ficando mais intensa.
Estes dois pontos muitas vezes se transformam em um ciclo vicioso que fazem com que os filhos tenham dificuldade em lidar com a separação de maneira saudável. Já que estes ficam em meio a um fogo cruzado. Concordo que muitas vezes o não detentor da guarda não exerce de modod algum seu papel e acha que pagar pensão já é muita coisa. Entretanto, concordo também que quando estes demonstram interesse em manter uma relação com os filhos, o detentor da guarda não incentiva e algumas vezes até dificulta.
O que fazer? engolir o orgulho. Quantos pais não falam que fariam tudo pelos filhos? então, procure manter uma comunicação com o ex-cônjuge. Procurem manter um consenso com relação a limites. Não desautorizem um ao outro. Não desqualifiquem um ao outro perante os filhos. Sei que são açõesque parecem simples para quem não está vivendo a situação, mas que na verdade são bastante complicadas. Mas tente. Faça isso pelo seu filho!
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Adorei Le.
ResponderExcluirEu vivo isso, e na responsabilidade de criar tendo a guarda (as vezes sou a chata).
A visão masculina em alguns casos é essa mesma que vc escreveu, o pai já acha muito dar pensão e não quer aborrecimentos.
Meu filho particularmente não gosta de ir para a casa do pai, eu estimulo porém respeito.
Como há uma nova família formada, eu percebo que ele fica sem jeito. Prefere mais quando o pai aparece para almoçar com ele, ou saírem só os dois.
A situação não é fácil, mas faz parte das famílias brasileiras.
Teve um ano que na sala de aula dele, só tinha 2 crianças cujo os pais permaneciam juntos ainda.
Número absurdamente grande, mas é a realidade.
Quem sofre são as crianças, pois todos querem ver pai e mãe juntos...
bjokas e um lindo fds =)
É complicado mesmo, mas você está no caminho certo!! Beijo
ExcluirBom dia Letícia.. separam-se os corpos.. mas a energia ainda esta envolvida.. por isso é necessário os pais estarem bem quando o filho tiver de 0 a 7 é ligado a energia da mãe e dos 7 aos 14 ligado a energia do pai onde quer que eles estejam.. melhor tudo em harmonia sempre bjs e ótimo dia
ResponderExcluirComo sempre digo, não existe ex-pai ou ex-mão....beijo
ExcluirAmiga arrasou neste post esta maravilhoso.
ResponderExcluirVenha participar do sorteio de um ano do blog
Blog: http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br
Fico muito feliz que você tenha gostado! Beijo
ExcluirSeparação é uma coisa bem complicada, eu sei que não é fácil crescer sem o pai e a mãe ao lado mas pior e crescer com eles juntos e brigando o tempo tdo
ResponderExcluirbjcas
http://estou-crescendo.blogspot.com.br/
Muitas vezes a separação é inevitável e os pais tem que fazer de tudo para ser menos traumático possivel pros filhos. Beijo
ExcluirÉ muito complicado para a criança
ResponderExcluirFicam duas criações
Amei o post
Bjus
http://segredosdaluma.blogspot.com.br/
Que bom que gostou e obrigada por seguir e curtir a fanpage. Beijo
ExcluirJá seguindo e curtindo a página
ResponderExcluirBjus
Obrigada!
ExcluirLetícia , ótimo tema abordado, se os pais não tiverem discernimento quem sofre são os filhos
ResponderExcluirBeijos ótimo feriado
Verdade...um bom feriado pra você também! beijo
ExcluirÓtimo tema ! Sou da seguinte opinião, fizeram juntos não foi, então engulam mesmo o orgulho e seja mais lá o que for e criem seus filhos da menor maneira!
ResponderExcluirEm uma separação o que me irrita é um ou ate mesmo os dois lados, ficarem denegrindo a imagem um do outro!
Beijos, Nana ღ
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Verdade, tem que lembrar que tem os filhos no meio dessa tempestade! beijo
ExcluirEsse é um assunto muito importante mesmo, o meu enteado sofre com a separação dos pais ate hoje e ele tem 16 anos. Bem complicado.
ResponderExcluirBjus
http://geriencantodemenina.blogspot.com.br/
A adolescência já é uma fase difícil, que com um conflito desses fica mais complicada ainda! beijo
ExcluirOi, Letícia!
ResponderExcluirOs adultos precisavam aprender a controlar suas mágoas e frustrações, antes de decidirem ter filhos. Muitos dos conflitos infantis começam por presenciar discussões de adultos, o que lhes causa insegurança e instabilidade emocional.
Nos cursos preparatórios para o casamento, oferecidos por algumas religiões, muitos casais não frequentam por até não frequentarem uma igreja, mas seria o caso de existir uma aconselhamento psicológico por parte da justiça como prevenção - o que vem acontecendo são aconselhamentos acompanhados pela justiça, quando o casal quer se separar - mas daí é tarde! Ressaltando que a justiça escala para esses aconselhamentos, advogados e não psicólogos e que muitas vezes fazem o papel desses.
Boa semana!!
Beijus,
Seria uma idéia oferecer grupo de aconselhamento para casais que desejam ter filhos. beijo
ExcluirÉ universal! Em uma separação com filhos quem sofre mais são as crianças.
ResponderExcluirOs pais sempre acabam desabafando para elas se esquecendo que ainda não tem capacidade de resolver problemas de adulto.
Excelente texto.
Beijo
Que bom que gostou. beijo
ExcluirOlá Letícia!
ResponderExcluirMuito bom esse tema,mas o que mais se vê é o sofrimento dos filhos falo isso porque
presencio,super lastimável os pais não querem nem saber e quando chega os problemas....vc
sabe...muito triste.Obrigada pela carinhosa visita.Tudo de bom!
Beijos
Fico feliz que vc tenha gostado! Beijo
Excluirótimo post
ResponderExcluirmeus pais se separaram eu ja era bem grandinha mais sofri bastante!
Beijos Jéssica R. Coelho BLOG
É sempre difícil, neh Jéssica?! Beijo
ExcluirOlá, Letícia...
ResponderExcluirAmei este post... é só uma questão de bom censo mesmo.
Não vivo este momento, mas deve ser muito difícil lidar com este tipo de situação...
Vejo as minhas amigas comentando e penso... nossa é tão simples, mas não é simples para quem está na situação.
Adorei o blog...
Bjs, Pri
http://maesemfrescura.blogspot.com